Ao lado de um grande Ele está sempre uma grande Ela

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Vim aqui tentar rebater a ancestral ideia que ainda hoje em dia nos tenta convencer que “por detrás de um grande homem existe sempre uma grande mulher”. Foi-me dada essa oportunidade e agora estou com intenções de não parar até conseguir provar que essa ideia está errada, e que na verdade o que acontece ou deveria acontecer para que a vida de casal, familiar e social funcione em pleno, seria antes a ideia que é ao lado de um grande homem que deverá estar uma grande mulher. A sociedade portuguesa encontra-se estendida entre dois polos, um ainda muito tradicional e outro já demasiadamente vanguardista, que neste aspeto em particular, ora por um lado ainda coloca a mulher em posição de inferioridade ou submissão perante o homem, ora por outro lado a mulher tenta colocar-se adiante do homem. Nem um cenário nem o outro me parecem corretos, pois quebram a cooperação e dispersam energias, quando  é certo e sabido, que partes diferentes se complementam, e quando juntas formam o motor que tudo faz operacionalizar,  tanto assim é, que se repararem bem, a criação do homem assenta nesse princípio da complementaridade entre macho e fêmea, sem conferir maior ou menor importância a uma das partes, qual relação tomada/ficha que permite a passagem da energia necessária ao funcionamento dos equipamentos elétricos, ou qual relação chave/fechadura que permite abrir portas. Qual dos dois lados tem mais importância que o outro?!  Permitam-me pois, neste espaço, tentar rebater essas ideias que ainda proliferam em abundância na nossa sociedade e que me parecem nefastas por promoverem a desigualdade de géneros.

Pedro Ferreira

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