Quem herdará a carruagem e os cavalos do príncipe Philip?

Até o fim da vida, o duque de Edimburgo sempre demonstrou o seu amor por cavalos e pelas atividades equestres, tais como polo e as corridas de carruagem. Apesar de ter também um grande fascínio pela escrita, por aviões e por automóveis, o que mais caracterizou este homem tão acarinhado pelo público foi a paixão pelos seus cavalos e carruagens.

Após a morte do duque, muitos se questionaram sobre quem herdaria a parte da herança com mais valor sentimental para o Príncipe: a sua carruagem e os cavalos.

A imprensa internacional revelou recentemente quem terá esta sorte de receber a preciosa herança de Philip: a sua neta Louise Windsor, filha do príncipe Eduardo e de Sofia.

Louise, de 17 anos, aprendeu a conduzir carruagens com o avô e partilhava com este a mesma paixão pela atrelagem, modalidade na qual compete e tem obtido resultados com distinção.

Louise irá receber a carruagem em alumínio e aço verde escura que é transportada pelos cavalos Balmoral Nevis e Notlaw Storm, que estiveram presentes no funeral e levaram o caixão de Philip.

 

Quem será o herdeiro?

Quem será o herdeiro?

Este slideshow necessita de JavaScript.

O dia 2 de julho de 1953 está marcado a letras de ouro na história do Reino Unido. As ruas de Londres voltaram a ganhar o brilho que tinham perdido durante guerra e os súbditos espalhados por todo o território britânico prepararam-se para algo único: o coroar de um monarca e a esperança de um mundo novo que era protagonizada pelo casal Isabel e Filipe. Ninguém queria perder a oportunidade de vivenciar um pouco desta história real, mesmo sem estar presente na Abadia de Westminster.

Pela primeira vez, uma vez que a televisão começava a dar os seus primeiros passos, o país e o mundo puderam ver uma franzina jovem, de apenas 26 anos que, após a morte de seu pai, o Rei George VI, empunhava o cetro e a coroa de Saint Edward pela primeira vez e jurava dedicar a vida para salvaguardar os destinos de milhões de pessoas, unidas entre si, ainda que em pontos opostos do mundo. As cassetes que continham a gravação desta cerimónia voaram até à Jamaica para que pudessem ser difundidas, às primeiras horas da manhã, em Kingston, capital do país.

Desde a data da coroação, já passaram 67 anos e muitas são as histórias para contar. Mas se houve algo que marcou o reinado de Isabel II, durante todo este tempo, foi o seu dever de Estado e a força que ainda mantém para marcar presença nos momentos mais importantes na vida do país, como é a abertura parlamentar ou as habituais mensagens de Natal.

Modesta, empenhada e uma mulher de família. Estes são alguns dos adjetivos utilizados para descrever a estadista que é a monarca com o mais longo reinado do mundo. Sobre uma possível sucessão, pouco se sabe, mas os primeiros lugares na lista de sucessão ao trono são ocupados pelos príncipes Carlos, William e George.

 

Carlos, o paciente

O nascimento do príncipe Carlos a 14 de novembro de 1948, no Palácio de Buckingham, marcou o início de uma nova geração na família real.

Com apenas 3 anos, o jovem príncipe de Gales e herdeiro do trono, compareceu ao lado da avó materna e da princesa Margarida na cerimónia de coroação da mãe, a Rainha Isabel II, na Abadia de Westminster. Depois da cerimónia religiosa, que foi longa e com alguns incidentes a registar, como o de uma das aias da coroa a desmaiar com o calor, a família voltou para o palácio para uma receção.

De regresso a Buckingham, a Rainha retirou da cabeça a coroa que anteriormente pertencera a seu pai. Por várias vezes, a monarca relatou a dificuldade que sente em movimentar-se com o pesado adorno de 91 quilogramas de ouro trabalhado e inúmeras pedras preciosas. Foi ao pousar a coroa num móvel que Carlos tentou pela primeira vez alcançar aquela que é a principal joia do tesouro e traço máximo do poder. Males maiores foram impedidos devido aos reflexos rápidos de uma das amas que tinha como função vigiar de perto o pequeno herdeiro e a bebé Ana, os dois primeiros filhos da recém-coroada rainha e do príncipe Filipe.

Tal como o pai, que concluiu os estudos na Escócia, também Carlos foi enviado para o Gordonstoun College. Esta instituição que, no decorrer dos anos 60, apenas aceitava rapazes de famílias aristocráticas, primava por um estilo de ensino militar, mesmo de acordo com os alunos. O exercício físico, os banhos frios e as caminhadas matutinas pelas verdejantes florestas envolventes eram comuns para o pequeno príncipe.

Assim que se tornou o herdeiro ao trono do Reino Unido, Carlos foi honrado com o título de Príncipe de Gales. Vários anos depois, em 1969, o príncipe foi o protagonista de uma cerimónia que teve tanto de majestoso, como de histórico. O Castelo de Caernarfon, que é Património Mundial da Humanidade, recebeu esta cerimónia onde, de forma oficial, assumiu o título e envergou os paramentos reais. O jovem oficial da Marinha discursou em gaélico (esta foi a primeira vez que um membro da família real fazia um claro esforço para aprender esta língua) perante uma numerosa plateia de onde se destacavam a Rainha, o príncipe Filipe e a princesa Ana, sempre muito próxima do irmão mais velho. Só que o primeiro discurso oficial do Príncipe de Gales não foi consensual para todos os setores da sociedade e chegou mesmo a provocar alguns focos de violência entre os independentistas gauleses.

Com o percurso académico concluído e com provas dadas na Marinha, a formação do futuro Rei continuava com a participação em reuniões governamentais e com o estudo aprofundado da História e dos costumes dos 16 países que compõe a Commonwealth.

No que toca à vida amorosa, que foi sempre conturbada e marcada pelas manchetes nos jornais, tomou um novo rumo no dia em que foi anunciado o noivado (e posterior casamento) com Diana Spencer, antiga educadora de infância. Com apenas 19 anos de idade, a jovem loira de sorriso tímido e olhar enigmático era escolhida para se tornar a esposa de um dos solteiros mais cobiçados do mundo. Tal como aconteceu com a cerimónia de coroação da Rainha Isabel II, cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo, assistiram em direto ao “sim” dos noivos.

Desta forma, começava uma nova vida para Carlos. Casado e pai de dois filhos, William e Harry, o príncipe passou a dedicar todo o seu esforço aos grupos marginalizados de centros urbanos, que apoiava através do programa Prince’s Trust. Já Diana, a “princesa do povo”, tornou-se na mulher mais fotografada do século XX e um alvo constante do assédio dos fotógrafos, que tanto a seguiam para momentos de diversão na costa da Riviera francesa, como para as viagens ao continente africano, onde era uma voz ativa na defesa dos doentes com HIV e no alerta contra a proliferação das minas antipessoais. Mesmo concentrado no trabalho, Carlos não conseguia esconder aquela que seria o amor de sua vida, Camila Parker Bowles. O final dos anos 80 trouxe o período a que a imprensa apelidou “guerra dos galeses”. Carlos e Diana trocavam acusações de adultério e a separação deu-se em 1992.

A década de 90, que chegou a ser apelidada pela Rainha de “annus horribilis“, terminou com o acidente do túnel das Almas, em Paris, que vitimou a mãe de William e Harry e o seu namorado da altura, Doddy Al-Fayed (herdeiro dos armazéns Harrods). A morte de Diana foi um dos momentos que mais abalou a monarquia britânica na história recente. Homens e mulheres de todas as idades e estratos sociais acorreram ao Palácio de Buckingham, um dos mais bem guardados edifícios do planeta, para depositarem flores e prestarem homenagem àquela que, embora já não sendo princesa, continuava a reinar nos seus corações.

Os anos foram passando e a imagem de Carlos, enquanto príncipe paciente, mudou aos olhos dos britânicos. Carlos, que se casou com Camila em 2005, aos poucos começou a assumir um papel cada vez mais preponderante no seio da família real, sendo cada vez mais habitual vê-lo ao lado da Rainha em cerimónias protocolares ou receções a dignitários estrangeiros. O que permaneceu imutável foi a preocupação que tem pelo ambiente, temática que lhe é bastante querida. Sempre que planta uma árvore, o príncipe de Gales faz questão de tocar num dos ramos para desejar uma boa e longa vida.

William, o guerreiro

A manhã de 21 de junho de 1982 amanheceu chuvosa na capital britânica. À porta do Hospital de St. Mary acumulava-se uma pequena multidão de populares e jornalistas que, apesar do mau tempo, queriam ser os primeiros a ver o recém-nascido. William Wales era o nome que estava escrito na ficha médica do bebé que, acabado de nascer, já tinha os “olhos do mundo” postos sobre si. As primeiras pessoas a visitar a criança e os pais, Carlos e Diana, foram os avós John Spencer e Frances Kydd e a Rainha Isabel II.

Wills ou o “pequeno tornado”, nome carinhoso pelo qual era tratado pela princesa Diana, foi uma criança brincalhona e curiosa que fazia o encanto dos jornalistas sempre que aparecia em público, fosse num simples passeio no parque ou na varanda do Palácio de Buckingham, a assistir a uma parada militar ao lado das tias, as princesas Ana e Sarah.

Na primeira aparição pública que protagonizou, William e os pais visitaram a Catedral de Llandaff, em Cardiff. Finda a visita, o príncipe demonstrou ser canhoto ao assinar o livro de visitantes da Catedral. À saída, a família recebeu um “banho de multidão”. Milhares de pessoas quiseram cumprimentar o príncipe, e até oferecer-lhe flores, ao que agradecia com um envergonhado “obrigado”.

A vida familiar dos irmãos William e Harry ficou abalada com a separação de Carlos e Diana, em 1992. Tal como milhares de outros jovens, os netos da Rainha de Inglaterra passaram a dividir o tempo entre os progenitores. Foi durante um verão que os irmãos, acordados pelo pai e pelos avós, receberam a notícia que jamais queriam ouvir: a mãe tinha morrido. Com apenas 15 anos, William caminhou atrás da charrete que carregava o corpo de Diana até à Abadia de Westminster. Foi neste local, que recebe as cerimónias mais marcantes da família real, que decorreu a cerimónia fúnebre da “Princesa do Povo”, eternizada por Elton John no tema “Candle in the Wind”.

O percurso académico do futuro Rei e Chefe das Forças Armadas Britânica iniciou-se no Eton College, onde estudou Geografia, Biologia e História da Arte. Só que antes de ingressar na vida académica, e tal como muitos jovens, William decidiu tirar um ano sabático (gap year, em inglês). Esse ano foi dividido entre o trabalho voluntário, no Chile e em vários países africanos, e um estágio do exército no Belize.

Em 2001, o herdeiro da coroa britânica foi aceite na Universidade escocesa de St. Andrews. Foi durante o percurso universitário que William conheceu e se apaixonou por aquela que viria ser a sua mulher: Kate Middleton. Nascida seis meses antes do futuro monarca, Kate é filha de Michael e Elizabeth Middlenton, antigos funcionários da British Airways, tornados milionários após a abertura de uma empresa especializada em festas infantis. Tal como o príncipe, a jovem de cabelos castanhos também optou por um ano sabático antes de entrar na Universidade de St. Andrews. Foi nesta instituição de ensino que se formou em História da Arte e conheceu o filho mais velho de Carlos e Diana.

O namoro de Kate com o herdeiro da família real inglesa durou vários anos, tendo sido apelidada pela imprensa inglesa, onde fazia capa diariamente, de “Waity Katie” (ou “Kate em espera”) pelo pedido em casamento que teimava em não chegar.

Durante este tempo, trabalhou na cadeia de lojas de roupa Jigsaw (propriedade de amigos da família) e deu asas à sua paixão pela fotografia. Kate foi vista em vários momentos importantes da vida de William. Em 2010, pouco antes do anúncio do casamento, largou o trabalho que tinha e mudou-se para o País de Gales, passando a viver bem perto de William.

O anúncio oficial do noivado de William e Kate foi tornado público através de um comunicado da Clarence House, residência oficial do príncipe Carlos. Na primeira entrevista dada pelo casal, as lentes dos fotógrafos focaram-se no pormenor que se destacava na mão da noiva. O anel, que brilhava perante as luzes, tinha feito parte da coleção privada de joias de Diana.

O casamento dos duques de Cambridge realizou-se no dia 29 de abril de 2010, na Abadia de Westminster, e o governo decretou feriado nacional pelo acontecimento. Este enlace, que fez lembrar o protagonizado pelos pais de William, 30 anos antes, foi transmitido pelo YouTube e o momento do beijo na varanda do palácio foi aplaudido por uma multidão que empunhava bem alto a Union Jack, bandeira que marca a união do Reino Unido.

William prestou serviço na Marinha Real Britânica e foi piloto de busca e resgate da Força Aérea Real da Grã-Bretanha, no País de Gales. Durante os sete anos que passou nas Forças Armadas, o tenente de Gales, como era conhecido pelos colegas, realizou inúmeras operações de resgate onde os ventos fortes e a baixa visibilidade eram as condições de trabalho normais para o habilidoso piloto, que passou para a reserva quando nasceu George, o seu primeiro filho. William e Kate, que são primos em décimo quinto grau graças à família Fairfax e ao Rei Eduardo III, também são pais de Charlotte (5) e Louis (3).

Muito querido pela Rainha Isabel II, William prepara-se desde há muito para suceder à avó na liderança dos destinos britânicos e tem um peso cada vez maior na família real. Quando subir ao trono, o duque de Cambridge será conhecido como William V.

 

George, a criança mais famosa do mundo

Se há algo que os britânicos adoram, quase tanto como a família real, são as apostas. Nada melhor que conjugar estes dois “amores” na tentativa de descobrir qual seria o nome do primeiro filho do casal William e Kate. Durante nove meses, esta gravidez foi acompanhada de perto por todos. Aliás, ainda antes de nascer, o pequeno príncipe britânico era descrito pelo The Washington Post como “a criança mais famosa do mundo”.

Um futuro Rei de Inglaterra iria nascer e nas listas dos nomes mais votados nas casas de apostas, George destacava-se. Era o nome com o maior número de apostas, pois seria uma homenagem ao Rei George VI, pai da Rainha.

A 22 de julho de 2013, aquele que foi o dia mais quente do ano, nasce George Alexander Louis. O nascimento do filho mais velho do apaixonado casal, que se tinha casado três anos antes, foi celebrado nas ruas de Londres como um momento de glória nacional, incluindo brindes com champanhe e 21 salvas de tiros de canhão. À saída da maternidade de St. Mary, Kate fez uma alusão à princesa Diana, escolhendo a mesma cor de vestido para apresentar o primeiro filho a todos que os aplaudiam na rua.

Proteger George ao máximo da exposição mediática é o grande objetivo de William e Kate, que pretendem que os filhos tenham uma infância o mais aproximada possível do normal. Passeios no parque com a avó materna e idas à padaria com o pai são algumas das situações em que os britânicos podem encontrar o jovem príncipe, que adora ajudar na cozinha e comer pizza.

O pequeno príncipe e a irmã Charlotte frequentam a Thomas’s Batters, escola situada no centro de Londres e local onde são tratados como qualquer outra criança. A somar ao currículo escolar, George tem aulas de dança todas as semanas, algo que tem em comum com a avó Diana, que em pequena sonhava ser bailarina. Em vida, Diana apaixonou o mundo a dançar com John Travolta numa receção na Casa Branca.

A Austrália e a Nova Zelândia foram as nações escolhidas para a primeira viagem oficial de George ao estrangeiro. Mas não foi apenas fora das fronteiras britânicas que o pequeno príncipe teve a oportunidade de conhecer vários líderes internacionais. A partir do Palácio de Buckingham, uma imagem correu o mundo: o filho de William aparece de pijama e roupão branco a cumprimentar Barack Obama, que estava de visita ao Reino Unido.

 

Estes são os homens que um dia governarão os destinos do Reino Unido, mas por enquanto continuaremos a ouvir no hino inglês a frase “God Save The Queen” (“Que Deus salve a Rainha”).

Princesa Maria Gabriela de Saboia em Portugal

Princesa Maria Gabriela de Saboia escolheu São Miguel para festejar o Seu aniversário e mostra-se encantada com os Açores

Este slideshow necessita de JavaScript.

A Princesa Maria Gabriela de Saboia aproveitou o período de Carnaval para passar umas miniférias em São Miguel e festejar o aniversário na Ilha, transformando o que sempre foi um sonho em realidade.
“Apanhei um avião em Genebra, fiz escala em Lisboa, e apanhei um outro avião para Ponta Delgada. Foi fantástico”, garantiu a princesa, que confessou que visitar os Açores sempre fora um desejo de longa data, que só agora se concretizou. “Conheço a Madeira e uma boa parte de Portugal de Norte a Sul, até porque vivi neste país de 1946 a 1957. Visitar os Açores era um sonho que tinha. E como fazia anos hoje [segunda-feira de Carnaval] decidi que era uma boa oportunidade. São poucos dias, mas fiquei com uma ideia de como são os Açores. Gostei muito do que vi e visitei muitas igrejas que me encantaram. A ilha é muito bonita”, disse.
Mas o que mais agradou Maria Gabriela de Saboia foi a hospitalidade dos naturais da Ilha. “São pessoas fantásticas”, admitiu, garantindo que encontrou S. Miguel com um grau de desenvolvimento muito superior ao que imaginava: “Ponta Delgada é uma cidade muito desenvolvida, foi uma boa surpresa”.
Nascida em 1940, filha de Humberto II, último rei de Itália, e de Maria José da Bélgica, cuja avó era Maria José de Bragança, faz questão de referir: “temos sangue português”.
A Princesa conhece bem a língua de Camões, ainda que tal não se deva à ascendência portuguesa. Com a queda da monarquia em Itália, a família foi exilada em Portugal, e fixou-se em Cascais, destino comum de muitas outras famílias reais. O regresso a Itália só aconteceu mais de uma década após a Segunda Guerra Mundial, mas foi na Suíça que a família se instalou permanentemente e onde a princesa vive ainda hoje. Atualmente, dirige uma Fundação da sua autoria e à qual atribuiu o nome do Pai, com o consentimento da família. O objetivo primordial da Fundação é o de preservar a história e o legado da Casa de Saboia.

Maria Gabriela de Saboia sublinha que continua a frequentar o país Natal, principalmente Torino, cidade onde faz “várias exposições”.
Nesta curta estada, a bisneta de Maria José de Bragança, acompanhada de José de Mello, José Tomás de Mello Breyner e de Augusto Athayde (Conde de Albuquerque), foi recebida em audiência de cumprimentos pelo Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro. Pela tarde, no Palácio José de Canto, plantou simbolicamente um freixo, uma espécie de árvore característica do Arquipélago dos Açores. Maria Gabriela de Saboia defende a União Europeia como sendo “uma boa ideia para unir os países do Norte e do Sul” e comentou a saída do Reino Unido da União Europeia: “o governo britânico não manifestou nenhum interesse em ficar, mas os outros países só têm a ganhar, unidos. A família da minha mãe é belga [filha do Rei Alberto] e lá dizem que «A união faz a força». É assim que vejo a União Europeia”, remata.
Com várias alterações no mapa político europeu, a monarquia continua a ter o seu espaço, conforme defende Maria Gabriela de Saboia. Para a Princesa, a forma de governo em causa “funciona bem nos países do Norte da Europa, porque é representativa e não tem poderes, mas em países com dificuldades a monarquia é muito discutível”, conclui.

Eles&Elas 306 – HARRY & MEGHAN VÃO VIVER EM ÁFRICA

Este slideshow necessita de JavaScript.

 

 

DESDE QUE SE
ENAMORARAM,

que o príncipe Harry e a norte-americana Meghan Markle são protagonistas de um conto de fadas da vida real. Este poderia ser um casal improvável, já que ela é uma actriz afro-americana divorciada e ele sempre foi visto como o ‘enfant terrible’ de uma das famílias reais mais importantes do mundo, mas a verdade é que continuam a quebrar barreiras e brevemente poderão mudar-se para o continente africano.
Arqueólogos e historiadores acreditam que África será o berço da civilização humana e que foi a partir deste local que os primeiros seres humanos se espalharam pelos quatro cantos do planeta terra. Esta é uma história de partidas mas também de chegadas e os duques de Sussex podem estar a preparar-se para deixar para trás o escrutínio público no Reino Unido, que ultimamente não tem sido muito positivo para com a duquesa. Como tal está a ser levantada a possibilidade de uma mudança de residência para uma localização mais a sul do equador parece agora ser um sonho do casal.
O continente africano, que tem sido muito importante para os dois. Para além da ascendência de Meghan, Harry sempre teve uma forte ligação a África muito devido aos seus pais, Carlos e Diana; aquela a quem os meios de comunicação social chamaram em vida de ‘princesa do povo’ teve um papel de relevo na questão das minas que durante os anos 90 assolou Angola e mutilou milhares de inocentes que foram apanhados no fogo cruzado da guerra civil. Este trabalho solidário tem sido repercutido pelo filho mais novo tanto na Fundação Sentebale, que fundou para ajudar crianças afectadas pelo vírus da sida no Lesoto, como na organização não-governamental, African Park Network, que tem como objectivo a conservação dos animais e da natureza.

 

MEGHAN MARKLE E O PRÍNCIPE HARRY
TÊM UMA GRANDE LIGAÇÃO A ÁFRICA
E FOI NO BOTSUANA QUE PASSARAM
AS PRIMEIRAS FÉRIAS JUNTOS

Já enquanto noivos, foi no Botsuana que passaram as primeiras
férias e no anel de noivado oferecido a Meghan figura uma pedra
preciosa proveniente desse mesmo país, que até 1966 foi uma colónia
britânica. Marrocos também recebeu o casal real nos últimos
momentos da gravidez da duquesa de Sussex. Pouco tempo depois
desta visita, a 6 de Maio, nascia o primogénito do casal, Archie.
Muito mudou na vida destes dois mas a ligação a África continua
bem forte e poderá ter um novo capítulo dentro de pouco tempo. O
jornal The Sunday Times avançou, ainda no início deste ano, que o
casal e o pequeno bebé (baptizado a 4 de Julho) poderiam mudar-
-se, durante dois ou três anos, para terras africanas.
Segundo o tablóide britânico, a mesma mudança deverá acontecer
em 2020 e terá como objectivo o desenvolvimento de trabalho solidário
mas também está a ser encarada como uma forma de o mediático
casal sair do olhar do público e assim conseguir criar o filho
de uma forma ‘normal’, bem longe das rígidas regras que todos os
membros da casa de Windsor devem seguir.
Mesmo não estando na linha da frente da sucessão ao trono, já que
ocupa ‘apenas’ o sétimo lugar, Archie é alvo de muita curiosidade
por parte dos meios de comunicação social já que é o primeiro
membro da família real britânica filho de afro-americana.

 

ARCHIE É O PRIMEIRO MEMBRODA FAMÍLIA REAL BRITÂNICACOM RAÍZES AMERICANAS E AFRICANAS

A estadia dos duques de Sussex e do filho, que ainda não foi confirmada pelo Palácio de Buckingham mas teve o aval real, terá um custo de 155 mil euros. Associados a este trabalho solidário e de promoção do Reino Unido por terras africanas também vão estar David Manning, ex-embaixador britânico nos Estados Unidos, e o Lord Geidt, o ex-secretário da rainha Isabel II.
Caso esta mudança aconteça, o casal estaria a seguir a mesma atitude que os avós de Harry tiveram nos primeiros anos de casados. O local escolhido foi a pequena ilha mediterrânica de Malta e estiveram neste local durante dois anos até terem que voltar para o Reino Unido a quando do falecimento do antigo monarca, o Rei Jorge VI.
Só que antes desta eventual mudança de Meghan e Harry para África, não se sabendo ainda o destino, os duques de Sussex vão neste outono levar o bebé Archie numa viagem que vai passar por Angola, África do Sul, Malawi e Botsuana.

As Famílias Reais nos nossos dias

 

Este slideshow necessita de JavaScript.

O diplomata e antigo chefe do Protocolo do Estado, José de Bouza Serrano – que serviu Portugal em várias embaixadas europeias, como Espanha, Bélgica, Vaticano, Dinamarca ou Holanda – apresenta-nos uma reflexão sobre a forma como as famílias reinantes na Europa se têm adaptado a uma nova realidade, tentando manter a tradição. O livro “As Famílias Reais dos Nossos Dias” oferece um olhar privilegiado que deixa entrever o futuro  da monarquia. Quando em Abril de 2013, assistiu, como embaixador de Portugal, à entronização do rei Guilherme Alexandre da Holanda acompanhado pela sua mulher Máxima, uma antiga economista e executiva argentina, José de Bouza Serrano não pode deixar de pensar que muito mudou nas famílias reais europeias, incluindo a forma de entender e perpetuar esta instituição milenar através do casamento. Para além do rei da Holanda ter escolhido uma plebeia para sua consorte, a princesa herdeira da Suécia casou com o seu personal trainer, o príncipe Haakon da Noruega contraiu matrimónio com Mette- Marie, uma jovem com um passado ligado às drogas, o rei de Espanha “ofereceu” o trono a uma jornalista que tem feito correr muita tinta e, em Inglaterra, uma actriz norte-americana conquistou a rainha Isabel II pela mão do príncipe Harry. Hoje em dia os casamentos “desiguais” não causam, por enquanto, demasiados problemas nas dinastias reinantes. Mas, pergunta-se o autor, será que em determinado momento os seus “súbditos” ou “concidadãos” não se interrogarão sobre para que serve a monarquia se os soberanos são idênticos a eles? Sobre estas e outras questões reflecte José de Bouza Serrano no livro As Famílias Reais dos Nossos Dias.

CASAMENTO REAL

Este slideshow necessita de JavaScript.

“Foi o amor à primeira vista que há 8 anos os tem acompanhado, oficializando-se o noivado no início deste ano.”

Em Agosto de 1986 , o número 42 desta revista ELES&ELAS teve a capa dedicada a seus pais Principe Andrew, Duque de York, que tomou Sarah Ferguson por mulher, dando-lhe o título e as armas de sua Casa. Hoje escolhemos a Princesa Eugenie a mais nova de suas duas filhas que casou, na capela de St. George em Windsor, no dia 12 de Outubro, com seu primo muito afastado
Jack Brooksbank. Conheceram-se há 8 anos, tinha Ela a Princesa 20 anos e Ele 24, na estancia de ski Suiça de Verbier, no Aniversário dos 50 anos do Duque de York e segundo nos disseram foi o amor á primeira vista que há 8 anos os tem acompanhado, oficializandose o noivado no início deste ano. Jack, hoje com 32 anos formado em Indústria Hoteleira (hospilality) que trabalhou num conhecido pub em Chelsea antes de se dedicar por 3 anos ao restaurante londrino Markham Inn, começou em 2010 o seu próprio negócio representando entre outras a conhecida marca de Tequila Casamingos. Eugenie com 28 anos formada em História de Arte pela Universidade de Newcastle trabalhava em Londres numa leiloeira de obras de arte e fazia questão da sua simplicidade indo sempre almoçar a uns económicos e pequenos restaurantes perto do seu trabalho. Muito aplaudida pelos ingleses, a Princesa chegou num Rolls Royce, vestida por Pilotto & Christopher, levando um vestido branco de cauda. Não usando véu mostrava a lindíssima tiara, de sua avó a Rainha Isabel II, onde brilhava uma enorme esmeralda rodeada de mais esmeraldas e muitos brilhantes. Conduzida por seu pai ao altar, era esperada pelo seu noivo, que tal como a Rainha e o Duque de Edimburgo que eram primos, tornava-se também prima em terceiro grau de Jack Brooksfield pelo trisavô Conde de Leicester por parte de sua mãe, Sara Ferguson. Após a cerimónia os noivos entraram num Austin Martin tendo dado um passeio por Windsor e arredores, onde foram sempre muito aplaudidos, antes de entrarem no palácio onde os esperavam os seus 850 convidados. De notar que os vestidos da maior parte dos convidados eram de grife o que não aconteceu no casamento de Megan e Harry onde apenas encontrámos uns dois ou três vestidos à altura da ocasião.

303-Isabel II A grande Rainha

 

Este slideshow necessita de JavaScript.

 

Contam-se 92 anos de vida e largos anos de um reinado
cheio, intenso e muito vivido. A Rainha Isabel II é o rosto da
monarquia mais sólida da Europa. É a mãe do povo britânico
e a matriarca de uma Família Real que cresce, feliz e serena

Quando a princesa Elizabeth Alexandra Mary
nasceu, em 1926, num mundo entre guerras e
marcado por convulsões várias, poucos pensariam
que, passados 92 anos, ainda se escreveria sobre ela
enquanto Rainha do Reino Unido. É um caso raro de vitalidade,
energia e resistência, características que herdou
da sua mãe, a Rainha Mãe Elizabeth. Também ela viveu
até aos 101 anos, metade dos quais viúva do seu esposo, o
Rei Jorge VI. Quando este faleceu em 1952, rapidamente a
coroa passou para a filha mais velha, que para nós, portugueses,
ganhou o incontornável nome de Isabel II.
Quando Isabel nasceu, os seus pais possuíam apenas o
título de Duques de York. Jorge tinha um irmão mais velho,
o que fazia com que ele, Eduardo, fosse o legítimo herdeiro
da Coroa. De facto, o primogénito serviu como Eduardo
VIII durante alguns meses, até abdicar do seu título real
por amor a uma socialite americana, em 1936.

História Real de uma Princesa Portuguesa

Este slideshow necessita de JavaScript.

O debute à sociedade

Maria Francisca Isabel de Bragança nasceu em Lisboa a 3 de março de 1997. Estudou, tal como seus irmãos, no colégio São João de Brito (é curioso notar que São João de Brito é um antepassado de sua mãe, do ramo Herédia), e também já acabou os estudos de Comunicação na Universidade Católica. Tem o objetivo de, por enquanto, “viajar e fazer vários estágios” para conseguir decidir aquilo que quer fazer no futuro enquanto profissão, e para isso também serviu  a sua interessante experiência em Roma, ao abrigo do programa Erasmus. Até decidir efetivamente que trabalho seguir, esta simpática e bem disposta jovem vai aproveitando os tempos livres para ler, estar com os amigos, caminhar e privar com a família, além de se envolver também em várias causas solidárias – regressou, há pouquíssimo tempo, de uma missão humanitária na Guiné. No ano em que comemora 20 anos de idade, a infanta viveu um momento do qual jamais se irá esquecer: o seu debute à sociedade na edição deste ano de Le Bal, em Paris.

Leia toda a noticia na Eles&Elas nº 301 – Nas bancas

A Família Real Portuguesa

Este slideshow necessita de JavaScript.

Dom Duarte Pio e Dona Isabel de Bragança são os responsáveis pela bonita e encantadora Família Real Portuguesa, que tão bem vista é no mundo. O casamento persiste há 22 anos e daí resultou o nascimento de três jovens bonitos, inteligentes, devotos aos valores cristãos e à solidariedade. Maria Francisca, a única infanta, foi a estrela no Le Bal de Paris e dignificou Portugal com a sua alegria e grande coração.

Leia toda a noticia na Eles&Elas nº 301 – Nas bancas