Salvador Sobral – A Voz portuguesa que comoveu o Mundo – Na Eles&Elas 299

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Se um dia alguém perguntar por ele, diga que viveu para fazer história. Salvador Sobral cantou e emocionou o mundo. Com “Amar Pelos Dois”, uma canção escrita pela irmã, Luísa, levou Portugal a vencer pela primeira vez o Festival Eurovisão da Canção. O rapaz que cantava nas ruas e em pequenos bares tem agora multidões apaixonadas e ansiosas por o ouvir – conquistou o seu lugar no mundo e nos nossos corações.

Portugal já parecia ter desistido há muito tempo de verdadeiramente tentar ganhar o Festival Eurovisão da Canção. Ao longo de quase 50 anos de participações, o nosso país tentou tudo. Ainda na década de 60, quando era a antena da Emissora Nacional que ditava as tendências da música portuguesa, tentámos ganhar com uma “Oração” de António Calvário, com um jovial ié-ié de Madalena Iglésias, ou com a raiva cantada por Simone de Oliveira na “Desfolhada”. Da década de 70, continuámos a apostar nos grandes intérpretes do nosso país: Tonicha, Fernando Tordo, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, artistas que ainda hoje têm carreiras ativas que o público muito acarinha. Já a cores, na televisão dos anos 80, os portugueses procuraram alcançar o triunfo com José Cid, Carlos Paião, Doce, Adelaide Ferreira ou Da Vinci, sendo impossível esquecer também a icónica saia verde-alface com que a irreverente jovem Dora cantou “Não Sejas Mau Para Mim”. Foi a década da libertação do povo português, já mais ambientado aos novos ares democráticos e desejoso de viver tudo aquilo que décadas de ditadura impossibilitaram de experienciar. Fora do festival, foi a década do rock. Dentro da competição, foi o tempo da pop portuguesa. As canções que saíram daqui ainda hoje são cantadas por todos nós – quem não sabe o “Playback”, o “Bem Bom” ou o “Conquistador”? – mas a Europa continuou a não ser generosa com Portugal. Na década de 90, apareceram grandes nomes do panorama musical português: Dulce Pontes, Anabela, Sara Tavares, Lúcia Moniz. Elas e outros procuraram finalmente o triunfo. Portugal esteve perto de o conseguir, em 1996, quando Lúcia Moniz conquistou um gracioso sexto lugar. Depois de muitas mais tentativas, parecia ser consensual que Portugal, devido à sua reduzida importância estratégica no contexto europeu, à falta de vizinhança e de poder económico, jamais iria vencer a Eurovisão. Essa estaria destinada a ser ganha pelos países do Leste ou pelos da Escandinávia. Até que se fez arte. Luísa Sobral fez a melodia e escreveu o poema, Salvador Sobral deu a voz e o sentimento à canção “Amar Pelos Dois”. Tem a magia de um filme de animação e a tristeza inspirada em Édith Piaf. Tem um toque de bossa nova e a universalidade do jazz. Tem a nossa saudade, o nosso sofrimento, mas também a nossa esperança na força agregadora do amor.

Cantada em português, numa edição marcadamente dominada pelas canções pop comerciais interpretadas na língua de Shakespeare, a canção de Salvador e Luísa aniquilou toda a concorrência, ao ser a mais votada pelo grande público e também pelo júri, composto por profissionais da música. Somou 758 pontos, definindo um novo recorde de pontos na história do Eurofestival. Como é que tanta simplicidade e inocência alcançam um feito tão grande? Salvador sabe a resposta: “a música não é fogo-de-artifício; a música é sentimento”. Na plateia, na sala dos artistas, na zona de imprensa – muitas foram as pessoas que se emocionaram ao ouvir Salvador Sobral cantar, sozinho em palco e vestido de negro, com o seu olhar sempre distante, mirando o sonho, a canção de todos nós. O irmão de Luísa Sobral tem 27 anos e uma vida já bastante preenchida. Quis estudar Desporto mas acabou por enveredar pela Psicologia, área que nunca o satisfez tanto como a Música. A paixão pelo jazz e o gosto em contar histórias através do seu canto levaram-no a querer fazer dos palcos a sua vida. Tentou a sorte num concurso de talentos da SIC, experiência que ele próprio prefere esquecer. Depois, estando em Erasmus em Maiorca, começou a cantar em bares e, mais tarde, em Barcelona, experimentou cantar pelas ruas. Aí não teve dúvidas – tinha descoberto o seu estilo de vida. Participou em alguns pequenos projetos musicais, cantou em festivais tanto em Portugal como em Espanha, e foi de
dicando o seu tempo à composição de temas originais, os quais foram depois reunidos num álbum lançado em 2016. Se inicialmente passou despercebido, o disco “Excuse Me” saltou para os tops de vendas logo após a vitória dele na maior competição musical do mundo. Mas foi a irmã que lhe deu a possibilidade de passar pela experiência que lhe mudaria radicalmente a vida. Ao convidar Salvador para cantar “Amar Pelos Dois” no Festival RTP da Canção, Luísa não sabia que estava a reunir as condições para nascer uma obra prima e um momento histórico para Portugal. Quando ambos foram selecionados, a 5 de março, no Coliseu dos Recreios, como representantes de Portugal na Eurovisão, Luísa pensou secretamente que estava a eludir os portugueses e a participar numa farsa – o irmão está doente, precisa de um transplante de coração, e não pode ausentar-se de Portugal. No entanto, tudo se acertou para que Salvador conseguisse estar sete dias na distante Ucrânia, onde tão brilhantemente nos representou e de onde voltou bem e feliz. Correu tudo bem. O troféu está connosco, os irmãos Sobral têm a carreira lançada, Portugal está feliz, a Europa está rendida. Salvador Sobral venceu um gigante desafio, mas a vida já o encarregou de enfrentar mais outro. O coração dele, adoentado, amou por todos nós; é tempo de nós, agora, o apoiarmos a ele.

Marcelo ao lado dos Reis de Espanha na abertura da Feira do Livro de Madrid – Na Eles&Elas 299

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O Presidente da República esteve presente na inauguração da Feira do Livro de Madrid, que este ano foi dedicada a Portugal. Marcelo Rebelo de Sousa acompanhou os reis de Espanha na sessão inaugural, realizada no Parque do Retiro, tendo dividido com Felipe VI e Letizia as atenções. O Presidente mostrou-se muito agradado com a receção do povo espanhol e também orgulhoso com a presença portuguesa nesta feira. Esta foi uma excelente oportunidade para Portugal promover a sua cultura e a sua literatura junto do país vizinho, que é a quarta maior indústria livreira do mundo. Vários autores deslocaram-se a Madrid, assim como o Ministro da Cultura, para promover as suas obras e os trabalhos publicados em Portugal. O filósofo e professor português Eduardo Lourenço também esteve presente na abertura do programa.

Melania Trump em exclusivo para a Eles&Elas – Na E&E 298 – Nas Bancas

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É a segunda mulher estrangeira a entrar na Casa Branca de braço dado com o Presidente dos Estados Unidos da América. Melania Trump tem estado nas bocas do mundo desde que o seu marido, Donald, foi eleito pelos norte-americanos para liderar o país. Antiga modelo, esta lindíssima eslovena tem agora de contrabalançar a personalidade dura e exigente do marido e fazer derreter os corações dos americanos. Conheçamos a Primeira Dama do país mais poderoso do mundo e que já está a ditar as novas tendências da Moda, apaixonando vários designers.

Enquanto Primeira Dama, Melania vai dedicar-se a ajudar mulheres e crianças e vai lutar contra a violência e o bullying, especialmente o que existe no mundo da internet. Além disso, vai com certeza continuar a espalhar beleza e elegância em todos os momentos, até porque conceituados criadores de moda, como Karl Lagarfeld, ou prestigiadas casas, como a Dior, já mostraram interesse em vesti-la. Ralph Lauren foi o estilista responsável pelo lindo vestido azul claro do dia das eleições e também pelo vestido de baile da tomada de posse. Parece que há, na indústria da moda, uma corrida para ver quem consegue seduzir mais a mulher de Donald. Melania parece que vai seguir o conceito de chic de Halston, o designer que marcou os anos 70 e que o definiu como algo intemporal e sofisticado. É assim que Melania Trump se apresentará – muito anos 60, com cores suaves (como os brancos, os azuis e os encarnados), vestindo saias abaixo do joelho, e os cabelos em banana ou lisos. Certamente que Melania vem trazer de novo o estilo coquette e reinventar os anos 60 e 70, com imensa elegância. Ao mesmo tempo que se tornará definitivamente um ícone de moda, a Primeira Dama procurará dar a conhecer ao mundo as suas capacidades intelectuais – afinal, Melania domina seis línguas e soube trilhar o seu caminho desde uma pequena vila algures na Eslovénia até à casa mais famosa e poderosa do mundo.

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Lili Confessa – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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“Ser mulher hoje e aqui… é também viver com a ingenuidade da criança que sempre há em mim” Passem os anos que passarem, Lili Caneças é uma referência na nossa sociedade Acho que a minha vida tem sido um exemplo de coerência, amizade, solidariedade e um desejo imenso de modificar o que está errado dentro de mim. Ainda hoje quando ouço alguém dizer: “Lili, preciso da tua ajuda”, é música para os meus ouvidos. E lá vou eu, “de mergulho”, com toda a minha força, por vezes em missões quase impossíveis, sempre com a certeza de que quando ajudo alguém sinto uma enorme felicidade. Não sou uma mulher que alimente polémicas nem reajo a provocações. Vivo o aqui e agora com a ingenuidade da criança que sempre há em mim. É muito bom ser mulher neste tempo, em que se batalha para a tão importante emancipação feminina e os homens, que me perdoem, mas são quase uma raça em vias de extinção…” Lili Caneças

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Mulheres elegantes e suas joias

Eterna sedução feminina numa produção exclusiva Eles&Elas.

Desde os tempos de outrora, as joias sempre se afirmaram como uma eterna sedução feminina. Mulheres que fazem a moda declaram que os acessórios são praticamente imprescindíveis na elegância de uma toilette.

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Ana Calheiros é já um nome incontornável na área do design de joias. Em cada saison, ela apresenta as suas coleções que já têm muitas mulheres, suas incondicionais fãs. Presentemente, para dar a conhecer a sua coleção primavera-verão, Ana convidou vá- rias amigas, hoje em dia suas embaixadoras no conhecimento da sua marca e estilo, para um encontro no Hotel Estoril Palace, exatamente no dia em que se celebrava a Mulher. Nove senhoras responderam ao seu convite, que ficou registado com uma produção fotográfica onde a elegância predominou com Lili Caneças, Maria do Carmo Morgado, Sissi Prata, Marina Cruz, Joelle dos Santos, Benedita Paes, Cláudia Jacques, Maria José Galvão e Henriqueta Peres. E em rosa e branco se criou o acontecimento que traduz com toda a certeza o tema deste encontro: “Ser mulher hoje e aqui”. No jogo onde a criatividade impera, pedras semipreciosas casaram fantasticamente com pérolas fazendo história em colares, pulseiras ou brincos. Sendo a Eles&Elas uma revista que se prende sempre à inovação, à elegância e ao glamour, hoje é com imenso prazer que apresentamos pedaços da história deste encontro.

Abel Dias

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Abraço reuniu mais de 100 empresárias – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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A Abraço e a madrinha da associação, Maria Glória Santos, organizaram o High Tea pela Igualdade de Género no Hotel Pestana Palácio do Freixo, no Porto. No Dia Internacional da Mulher, a Abraço juntou mais de 100 empresá- rias e empreendedoras como Carla Ascensão, Cláudia Jacques, Fernanda Marinho, Ana Póvoas, Rosalina Pimenta Machado, Fernanda Pinto, entre outras, para uma tertúlia no feminino sobre a terrível doença que é a SIDA. A conversa foi comandada pela sexóloga Marta Crawford, pela apresentadora Bárbara Sá e pela médica infeciologista Rosário Serrão. Segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA), continua a existir uma grande taxa de infeção entre mulheres jovens. No ano passado, mais de 7.500 adolescentes e mulheres jovens foram infetadas com VIH por semana em todo o mundo.

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André Jordan – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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O empresário que trouxe a qualidade a Portugal

André Jordan é um dos mais bem-sucedidos empresários a trabalhar em Portugal. Chegou ao nosso país quando a vida ainda se fazia a preto e branco, mas mesmo assim teve a capacidade de ver o brilho e a cor da nossa terra. Viu potencial no turismo, desenvolveu projetos de urbanismo e investiu na qualidade. Depois do Belas Clube de Campo e da Quinta do Lago, entre outros, segue-se o Lisbon Green Valley, mais um projeto que muito promete.

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Ioana Bivolaru, Embaixadora da Roménia – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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Nomeada Embaixadora da Roménia em Portugal em junho deste ano, Ioana Bivolaru tem um percurso notável na área da Diplomacia, na qual trabalha há 17 anos. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade de Bucareste, possui um mestrado em Estudos Administrativos e Políticas Europeias e trabalhou muito de perto com a União Europeia, tendo participado nas negociações de adesão da Roménia à UE.

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Jantar de Reis – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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Com a presença já habitual de SAR D. Duarte, e tendo, como sempre, o mote da solidariedade, o tradicional Jantar de Reis realiza-se este ano num dos locais mais simbólicos de Portugal como nação: o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães. No entanto, vai estender a sua actividade a Fátima, num programa recheado de iniciativas. O tradicional Jantar de Reis realiza-se este ano em Guimarães, mas o seu programa prolonga-se por dois dias e associa-se ao Centenário das Aparições de Fátima, decorrendo assim um programa complementar para Recepção e Peregrinação dos Chefes das Casas Reais a Santarém, Fátima, Ourém e Braga. Haverá ainda, no dia 4, a inauguração de uma exposi- ção, patente nos Claustros do Paço dos Duques de Bragança, do escultor Dinis Ribeiro, sendo que no sábado as iniciativas restringem-se a Braga e Guimarães, berço da Portugalidade. O Jantar de Reis decorre sob o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa e contará com a presença de elementos da Casa Real do Ruanda, Casa Real do Havai e Casa Real do Egipto, nomeadamente Sua Majestade o Rei Yuhi VI do Ruanda, a Princesa Owana Salazar, Chefe da Casa Real do Havai, e o Príncipe Osman Rifat Hibrahim, da Casa Real Egípcia.

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Mariana Ximenes em Portugal

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A atriz brasileira apresentou no cinema São Jorge, em Lisboa, dois filmes em competição no âmbito do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) nos quais participa – “Prova de Coragem” e “Quase Memória“. As sessões decorreram à noite.
Apesar de conhecida em função das telenovelas, a atriz desenvolve uma carreira paralela no cinema alternativo, aceitando papéis mais ousados e ajudando a concretizar projetos experimentais.
Em “Prova de Coragem“, de Roberto Gervitz, a atriz vive uma artista plástica que passa por diversas crises em simultâneo – no casamento, no trabalho e na aproximação da maternidade.
Já em “Quase Memória” Ximenes aproveitou a hipótese de trabalhar com um dos grandes mestres do Cinema Novo brasileiro, Ruy Guerra – numa reflexão poética sobre o passado.
A atriz em exclusivo para a Eles&Elas revelou-se muito feliz por estar na “terrinha lusitana” citando a própria, com um sorriso feliz nos lábios.