Maria João Bahia – Fé, amor e talento: o segredo para o sucesso na joalharia – Na Eles&Elas 299

É uma das melhores criadoras de joias do mundo e é portuguesa. Maria João Bahia conquistou o seu lugar no mundo das joias e não tem mãos a medir para todas as encomendas que chegam dos quatro cantos do mundo, sabendo encontrar nela o talento e a sensibilidade para a criação de peças magníficas. Com mais de três décadas de carreira, a criadora prepara a internacionalização ao mesmo tempo que recebe sonoros elogios pela sua coleção “Celebrar Fátima”.

Maria João Bahia já tem o seu nome inscrito no mundo da joalharia nacional e internacional. Em Portugal e no estrangeiro, é reconhecida como uma das mais originais criadoras de joias, pelo facto de aliar os metais nobres e as pedras preciosas a um design único. O tempo passou e a autora já soma mais de 30 anos de carreira e inúmeras coleções. Curiosos ficam os seus clientes por saber como tudo tem início: a ideia, a  escolha dos materiais, o processo de criação. Maria João Bahia desenvolve o seu processo criativo a partir das formas orgânicas; com o seu conhecimento de manipulação de objetos e de materiais, consegue criar as peças únicas que tanto fascinam o público. A criatividade é a força interior que ganha vida nas mãos. Com elas, o desenho ganha vida e existência. As peças de Maria João Bahia assumem um estilo próprio, que funde a contemporaneidade com a multiculturalidade, e a criadora tenta sempre impor em cada peça um conjunto de emoções e pô-las a contar histórias. O mundo é uma fonte de inspiração, e a autora recorre a elementos universais que são facilmente compreendidos por qualquer pessoa nas mais variadas parte do mundo. É isto que faz com que cada coleção seja exclusiva e irrepetível.

Depois de ter conquistado o seu lugar no panorama artístico em Portugal – o seu atelier e loja, na Avenida da Liberdade, é muito procurado – Maria João Bahia prepara para internacionalizar a sua marca, algo que se inicia este ano mas que se vai estender por mais quatro. O objetivo da designer é vai promover a marca e os seus produtos nos mercados externos, como os do Médio Oriente, Europa e Estados Unidos, beneficiando de um mundo cada vez mais global e em constante comunicação e partilha. Através do site da marca, www.mariajoaobahia.pt, qualquer pessoa pode adquirir peças e esperar recebê-las em qualquer parte do mundo. É uma oportunidade para, à distância, estar em contacto com o melhor que a joalharia portuguesa tem para dar. Lançada coleção “Celebrar Fátima” Maria João Bahia, que já desenhou peças em exclusivo para Jane Fonda, Bruce Springsteen e Ivete Sangalo, envolveu-se há pouco tempo num novo desafio profissional. Movida pela euforia e emoção trazidas pelas celebrações do Centenário das Aparições de Fátima, a designer desenvolveu uma coleção de joias inspiradas neste evento. Assim nasceu “Celebrar Fátima”, uma coleção com peças únicas, de grande valor simbólico, mas que foi produzida numa edição limitada de 100 unidades de cada peça. Maria João Bahia não mudou a sua forma de trabalhar, e por isso desenhou e produziu cada um dos 13 adereços, que vão desde medalhas a terços, trabalhados a ouro e a prata. “Nestas joias e objeto de oração, representei aquilo que nos identifica como cristãos, mas também o que, como seres humanos, todos no Mundo almejamos: AMOR entre nós e com Deus”, explicou a designer, que já antes tinha feito uma peça de cariz religioso – o Relicário de S. Vicente, oferecido ao Papa Bento XVI aquando da sua visita a Portugal, em 2010. Maria João Bahia não esconde a sua formação católica, que sempre equilibrou no seu muito interessante percurso académico – a designer começou por entrar no curso de Direito, ao mesmo tempo que entrou também num curso de Ourivesaria.  Um ano depois, o gosto pela criação de joias e pelo trabalho dos materiais falou mais alto, e desistiu do curso das leis, iniciando um estágio prático na Oficina de Manuel Alcino, no Porto, e de Raúl Ferreira, em Lisboa. Três anos depois tinha a sua oficina montada, e a partir daí foi apenas trabalhar e divulgar as suas peças. Os resultados começaram a aparecer em pouco tempo, com os primeiros convites internacionais tanto para criar como para expor em grandes eventos. Nascia aí um fenómeno que ainda hoje continua a impressionar-nos com a sua magia, profundidade e qualidade.

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