Brigitte Bardot, uma mulher à frente do seu tempo

Brigitte Bardot, uma mulher à frente do seu tempo

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Nome maior do cinema francês e mundial, Brigitte Bardot nasceu a 28 de setembro de 1934, num dos bairros mais luxuosos da cidade de Paris. Filha mais velha de um casal da alta burguesia, a infância de Brigitte – que tem uma irmã mais nova que também é atriz – ficou marcada pelas regras rígidas, vestidos caros e uma paixão pelas artes, que lhe foi incutida pela mãe desde sempre. Uma aparente “vida de sonho” que depressa se alterara com o som das botas cardadas das tropas alemãs, tomando conta de França e transformando os parisienses em prisioneiros dentro da sua própria cidade.

Com a Armada Alemã (SS) em Paris e o recolher obrigatório, a jovem Brigitte começou a demonstrar interesse pela dança. Os trabalhos que começou a fazer na área da moda eram conciliados com as aulas do coreógrafo russo Boris Knyazev, no Conservatório de Música e Dança da capital francesa. Com apenas 16 anos, e um olhar brilhante que encantava qualquer um, foi capa da revista Elle. Foi na conhecida publicação francesa, que fez furor nas bancas e que um jovem realizador viu, pela primeira vez, aquela que viria a ser a sua futura mulher e “musa” dos seus trabalhos. Ao ver este ensaio fotográfico, Roger Vadim convidou-a para fazer um casting para um filme que nunca chegou a ser produzido. Mesmo assim, esta oportunidade fez com que a loira de cabelos compridos abandonasse a dança para se dedicar a 100% à representação.

A estreia de Brigitte Bardot no cinema deu-se com o filme “Le Trou Normand” de 1952. Nesse mesmo ano, e à revelia da família, a atriz casou-se com o homem que a apresentou ao mundo onde começava a movimentar-se e a fazer furor. Sensual, feliz e provocadora, três adjetivos que resumiam a jovem estrela que não tremia qual fosse o papel que tinha de desempenhar. Em “Manina, La Fille Sans Voile”, protagonizou, à época, inéditas cenas em biquíni que levaram a uma contenda judicial. Os pais tentaram, sem sucesso, que a película não chegasse as salas de cinema. Este “escândalo” familiar chamou a atenção da imprensa, que acompanhou todos os passos da atriz francesa durante o Festival de Cinema de Cannes. Quer estivesse a deslumbrar na passadeira vermelha, quer a aproveitar as belas praias da Côte d’Azur, havia sempre uma câmara próxima da estrela parisiense que todos os dias fazia manchetes nos jornais.

Quem não se mostrava muito agradado com a forma como Brigitte Bardot estava a ser usada pela indústria era Roger Vadim. Bardot era mais do que uma simples atriz, ela estava talhada para ser uma lenda.

O sucesso internacional de BB chegou com “E Deus Criou a Mulher”, onde representou uma adolescente amoral numa pequena cidade. A cena em que dança salsa, descalça em cima de uma mesa, foi considerada uma das mais eróticas da história do cinema, tendo levado a Legião Católica da Decência a apresentar queixa contra o filme e vários países a censurar a sua exibição. Ainda assim, foi um fenómeno de bilheteira nos Estados Unidos e levou a uma explosão de popularidade, até então nunca vista, numa Hollywood puritana, que tinha como um dos nomes maiores Marilyn Monroe.

Mesmo não tendo feito grande carreira nos Estados Unidos, isto porque os grandes estúdios de cinema achavam muito arriscado apostar numa atriz que não dominava a língua inglesa, a “Bardot Mania” era incontrolável. Charles de Gaulle terá mesmo afirmado que ela era “a exportação francesa mais importante que os carros da Renault”. Brigitte era uma mulher bem à frente do seu tempo e representava uma França libertada dos grilhões de um passado obscuro.

A estrela francesa, que era vista pelos meios de comunicação como uma bombshell glamorosa, começava a ganhar os aplausos da crítica especializada, que a reconhecia cada vez mais como uma atriz de mérito, muito para além do rosto perfeito. No drama de tribunal “A Verdade”, que ganhou o Globo de Ouro para melhor filme estrangeiro, demonstrou toda a sua profundidade interpretativa. Este papel levou-a ao patamar seguinte: ao lado de Marcello Mastroianni, nome incontornável do cinema italiano, em “Vida Privada”, filme que tem todos os ingredientes para ser uma autobiografia da celebridade francesa, que tanto se queixava do assédio da imprensa e decide, então, deixar tudo para se focar na família.

Para fugir dos holofotes, Brigitte e o filho, Nicolas-Jacques Charrier (fruto da relação com o também ator Jacques Charrier), mudaram-se para a mansão La Madrague, em Saint-Tropez. A sua mudança para esta região ajudou a popularizar a pacata estância balnear francesa no mundo. Foi para demonstrar o seu “amor” por este bucólico refúgio que se lançou na música. Dezenas de discos e cinquenta filmes depois, o ícone fashion emitiu um comunicado surpreendente que deixou todos os seus seguidores e a imprensa internacional em choque.

Em 1973, pouco antes de alcançar os 40 anos, Brigitte Bardot anunciou que ia abandonar, para surpresa de todos, o cinema. Optando por uma saída que apelidou como sendo “elegante”, a estrela francesa recusou dezenas de convites para voltar a representar e ao longo dos anos tem negado propostas e proibido a realização de filmes a sobre sua vida.

Já após o abandono dos palcos, em 1985, foi premiada com a Legião de Honra Francesa por tudo o que fez ao longo da carreira para dinamizar o cinema francês, e o país, que teve na loira a sua maior embaixadora. Só que Bardot recusou esta distinção para surpresa de todos. A sua vida já não passava por ali.

De volta a La Madrague, a vegetariana convicta abraçou a vertente de ativista ao criar a Fundação Brigitte Bardot. Esta instituição, reconhecida pelo governo francês como sendo de utilidade pública, apoia a causa animal, tendo em Dalai Lama um dos seus membros mais conhecidos. A estrela francesa liderou campanhas contra a caça das baleias no Canadá, as experiências em laboratório com animais ou o uso de casacos de pele verdadeira.

Já a política sempre foi muito cara a BB, que foi retratada como “Marianne” – símbolo da república francesa. Só que muitas das opiniões apresentadas por Bardot ao longo dos anos, consideradas conservadoras, já lhe trouxeram alguns dissabores. No seu livro autobiográfico, lançado em 1996, fez uma crítica aberta ao crescente islamismo de França. A opinião sobre a emigração de cidadãos árabes, já lhe custou inúmeros processos (foi condenada a pagar 5 000 euros em multas). A juntar a estas declarações, Bardot foi uma das vozes indignadas com o movimento “Me Too” e demonstrou, através do Twitter, o seu apoio aos coletes amarelos. A sucessão de escândalos tem contribuído para a crescente perda da popularidade alcançada com a carreira construída no cinema, bem como a de ativista a favor dos animais.

Atualmente, a diva do cinema francês, que é considerada uma das dez mais belas atrizes da história da sétima arte, raramente aparece em público. Os seus dias são passados na calma das ondas do mar que beijam o seu refúgio dourado de Saint-Tropez. Bardot pode não ser a mesma que vimos em “E Deus Criou a Mulher”, mas o espírito crítico, o amor pelos animais e pelo marido Bernard D’Ormale (conselheiro político de Jean-Marie Le Pen), continuam os mesmos.

Alain Delon, o galã de voz de anjo

Alain Delon, o galã de voz de anjo

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Alain Delon nasceu na pequena comuna de Sceaux, próxima de Paris, a 8 de novembro de 1935 (sete anos antes da invasão de França por parte da Alemanha Nazi). Os primeiros anos de vida foram conturbados. Primeiro com o divórcio dos pais, depois com a trágica morte do casal que o educou. O reencontro do jovem Alain com a mãe, Edith, que, entretanto, casara novamente, aconteceu anos mais tarde, mas não impediu a infância problemática, caracterizada por um comportamento errático, que levou a que fosse expulso de inúmeras escolas e que deixasse de estudar com apenas 15 anos.

Sem rumo certo, alistou-se na Marinha aos 17 anos. O cadete Delon partiu para a Indochina para ajudar a defender esta parte do império colonial francês no Oriente.

De volta a França, depois de concluída a sua passagem pela Marinha em 1956, Alain Delon mudou-se com os seus parcos haveres para a grande cidade de Paris. Numa das mais efervescentes capitais culturais da Europa, que aos poucos voltava a ganhar o brilho dos anos anteriores à guerra, dividiu-se por múltiplos trabalhos. Foi porteiro, garçom e vendedor.

Na “cidade das luzes” foi vizinho da cantora Dalida, com quem teve um relacionamento fugaz que acabou por se tornar numa sólida amizade. Foram as mulheres que conheceu neste período que o incentivaram a seguir uma carreira como ator, mas foi graças a um convite feito por Jean-Claude Brialy, membro da nouvelle vague, que fez a viagem que ia mudar a sua vida. Pela primeira vez, de muitas, pisou a passadeira vermelha do mítico Festival de Cinema de Cannes. Com uma beleza estonteante, Alain Delon fez furor em Cannes e recebeu um convite do realizador e produtor americano David O. Selznick, que o considerou uma estrela em ascensão. Mudou-se para os Estados Unidos, onde aprendeu a falar inglês.

De volta a Paris, e com o objetivo de se transformar na grande próxima estrela do cinema francês, Delon começou uma carreira de sucesso. Estreou-se com o filme “Uma tal Condessa”, de 1957, onde dava vida a um assassino a soldo de pontaria afinada e olhar penetrante. Estas características foram as impulsionadoras de uma popularidade em crescendo, só comparada com a de outra estrela francesa bem conhecida, Brigitte Bardot.

No ano seguinte, o galã francês contracenou com Romy Schneider em “Christine” e a química no grande ecrã passou para a vida real. Durante cinco anos, formaram um casal apaixonante que fazia as alegrias da imprensa e dos fãs. Neste período, o conhecido ator protagonizou “Plein Soleil”, película baseada no livro “The Talented Mr. Ripley”. Os penetrantes olhos cinzentos de Delon, na altura com 25 anos, fizeram com que se tornasse no assassino mais sedutor do cinema europeu.

Durante 51 anos de carreira, Alain Delon protagonizou inúmeros sucessos e construiu parcerias bem proveitosas, como a que teve Luchino Visconti. Foi sob a lente do realizador italiano que alcançou o ouro em Cannes e uma indicação ao Globo de Ouro com “O Leopardo”, filme onde o galã, com ar de durão, cimentou o lugar como um dos mais proeminentes atores europeus. O charme exibido no grande ecrã, acompanhado de uma aura de mistério que se adensava com a recusa de representar papéis em inglês, fez com que fosse considerado um sex symbol dos anos 60 e 70 do século XX.

Mas aquele que é considerado um dos homens mais bonitos de França, sempre quis ser visto para além do seu físico. Ator talentoso, também fez sucesso no mundo da música. Foi ao lado de Dalida que demonstrou os seus dotes vocais no tema “Paroles, Paroles”, um sucesso nas tabelas musicais em 1973.

Alain Delon também protagonizou inúmeras campanhas publicitárias, emprestando cara e nome a marcas de roupa, perfumes, óculos e cigarros. Mesmo tendo abandonado o cinema na década de 90, continua a ser um dos nomes mais reconhecidos e admirados da sétima arte francesa. Aliás, durante cerca de 30 anos, foi o ator mais bem pago do seu país.

Homem de vários amores, e de alguns escândalos, durante o período em que esteve casado com Nathalie Delon, sua primeira mulher, foi associado ao homicídio de um dos guarda-costas do casal. Na altura, a imprensa escreveu muito sobre este caso e as investigações policiais pareciam apontar para o envolvimento de Delon, mas também de outras personalidades da época, como o presidente francês Georges Pompidou. À época, várias figuras foram interrogadas pela polícia, mas as autoridades nunca conseguiram terminar a investigação, que conheceu várias teses. Esta morte, nunca deslindada, continua a ser um dos mitos urbanos que envolve o nome do galã. Em 2018 viu o seu nome novamente manchado, desta vez por alegados maus-tratos à mãe dos seus dois filhos mais velhos. Alain negou veementemente as acusações de que foi alvo e não temeu admitir que pensou em suicidar-se após a separação de Nathalie Delon.

Em Cannes, quando recebeu a Palma de Ouro Honorária das mãos da filha Anouchka que, tal como o pai, é atriz, a lenda francesa relembrou com lágrimas nos olhos, uma carreira repleta de sucessos. Meses mais tarde, Delon sofreu um AVC do qual se encontra a recuperar. Figura incontornável do cinema europeu, e um dos franceses mais reconhecidos no mundo, Alain Delon vive atualmente na Suíça, junto da família.

 

Sweet Margarita

Sweet Margarita

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Desde tenra idade que ela faz de Portugal a sua casa. Foi em terras lusas que aprendeu a amabilidade de bem receber e foi onde Margarita Pugovka se iniciou no mundo da Moda, ao ser abordada num processo de scouting. Desde então, tem fotografado para os principais nomes da imprensa nacional, desfilado para criadores de renome e figurado campanhas publicitárias com destaque internacional. Da alta-costura à alta-doçaria, Margarita é também uma Chef de pastelaria com cada vez mais notoriedade no mercado da culinária.

Apanhar borboletas, trepar às árvores e esconder-se nos campos dos avós na Letónia, onde nasceu e cresceu até aos 8 anos, são algumas das memórias que Margarita Pugovka guarda da sua infância. Sem saber, já naquele tempo apreciava uma das áreas que, mais tarde, viria a ser uma das suas paixões, à qual dedica parte da sua vida profissional atualmente: a culinária. Interessava-se pelos produtos frescos e relembra o cheiro a comida que crescia e se espalhava pela casa dos avós, o cheiro que abraça o estômago e nos transporta para o conforto do lar.

Carregada de boas memórias, mudou-se para Portugal quando os pais decidiram emigrar para terras lusas. Relembra que foi por cá a primeira vez que viu laranjas a crescer na rua e que foi quando aprendeu a receber a afabilidade das pessoas.

Entre a sua chegada a Portugal e a entrada no mundo da Moda, a distância temporal foi curta. Aos 15 anos, foi desafiada pela agência Central Models, para entrar num concurso. Acabou por vencer e a partir daí soma presenças em desfiles e campanhas publicitárias a nível nacional e internacional.

Com o passaporte carimbado, figurou uma campanha mundial para a Marc Jacobs, conheceu novas culturas, contactou com criativos de diferentes nacionalidades, degustou as diferentes gastronomias do mundo e começou a mergulhar e combinar as duas áreas que tanto a apaixonam.

Recebida a desenvoltura que o mundo da Moda acarreta, Margarita decidiu começar a planear e desenvolver a sua expertise, numa área paralela à da Moda. Desta forma, como percebeu que a culinária já estava no seu percurso desde cedo, e que continuava a ser onde desenvolvia a sua criatividade, decidiu apostar na sua formação.

Juntou-se a gula à vontade de querer inventar algo único e nasceu a aposta de Margarita na pastelaria. Entrou na edição portuguesa do concurso MasterChef e terminou num honroso terceiro lugar. Desde então, tem investido na doçaria, estagiou na pastelaria Ladurée e, atualmente, encontra-se, por convite de um conhecido grupo hoteleiro, a desenvolver a sua arte na Madeira.

Hoje, da Moda e doçaria, fica o desejo de Margarita de desenvolver uma sobremesa em conjunto com um stylist de Moda, onde a criatividade das texturas e tecidos transcenderá o limite visual e vai incorporar os domínios do paladar e da degustação.

 

Fotos do portfólio da Margarita gentilmente cedidas pela Central Models

Carlos Gil na Eles&Elas 308

Carlos Gil

A IMAGINAÇÃO DUM PROFESSOR E A SUA PAIXÃO PELA  MODA

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É por amor a beleza feminina, nas suas mais diferentes formas, que o Carlos Gil trabalha todos os dias no seu ateliêr do Fundão. Com um percurso onde a moda encontra-se com o ensino desde o início, o estilo que apresenta em todas as suas colecções reforça o seu nome como um dos mais vibrantes e impactantes do mercado nacional.

Com vinte e dois anos de carreira, o designer português é o nosso escolhido para o Prémio Moda 2019/2020.

 

Nascido no final da década de 60 em Moçambique, o mar e a liberdade que só o continente africano consegue transmitir fizeram parte da sua infância até aos sete anos, altura em que se mudou com a família para a florida cidade das cerejas, o Fundão. Foi neste ambiente mais tranquilo e pacato que o amor à moda começou a crescer, mesmo contra a vontade da família que gostava que ele seguisse um outro percurso mas que hoje o apoiam e dão lhe a maior força.

Formado em Design de Moda, teve uma breve passagem pelo ensino e colaborou com empresas exteriores antes de ter aberto, em 1998, o seu primeiro ateliêr Este projecto, que desde então tem marcado pela inovação, surgiu graças ao incentivo e apoio da sua mulher, Carla Neto. Juntos são o corpo e a alma da marca CARLOS GIL, que é sinónimo de sucesso e de perfeição em tudo o que apresentam.

O primeiro desfile de Carlos Gil no Portugal Fashion, a semana de moda mais importante do país e que todos os anos mobiliza dezenas de designers, aconteceu em 2009 com uma colecção de pronto-a-vestir que chamou logo a atenção de todos. Esta primeira apresentação ao grande público fez com que começasse na consolidar o seu nome como um dos mais fortes e vibrantes do mercado nacional, que representa uma parte significativa do PIB português.

Depois da passagem pelo Portugal Fashion, dezenas de outros desfiles seguiram-se até ao esperado “salto” para os mercados internacionais. A primeira apresentação das criações da marca CARLOS GIL no estrangeiro aconteceu na Semana da Moda da Polónia. Com um nome reconhecido e acarinhado a nível internacional, fazendo regularmente parte dos principais cadernos de tendências a nível mundial ao lado da Fendi e da Prada, o designer residente no Fundão esteve presente em Milão. Foi perante o olhar de críticos e alguns dos maiores especialistas internacionais que desfilou as suas  recentes criações.

Quando pensamos na marca CARLOS GIL, esta é normalmente associada a elevados níveis de qualidade. O estilista acompanha de perto todo o processo de criação e de confecção até ao momento do desfile final. Esta dedicação constante ao trabalho faz com que os seus vestidos sejam descritos como especiais, emblemáticos, únicos e inspiradores para todas os que os vestem. São as suas clientes, que o procuram há duas décadas com os mais variados pedidos, o seu maior desafio e a sua maior fonte de inspiração no processo criativo.

Inspirado pelas mulheres e pelas suas formas especiais, Carlos Gil vê Jacqueline Kennedy, antiga primeira-dama americana, como um ícone de beleza e sofisticação que representa a imagem da “mulher perfeita” do século XX. Em Portugal, foi durante dez anos o responsável pelo guarda-roupa oficial de Maria Cavaco Silva.

Em cada colecção que apresenta ao público, o estilista inova e aposta constantemente no uso de novos tecidos de elevada qualidade e estampagens que marcam uma tendência e que ajudam a marcar a beleza feminina em todas as suas formas únicas, autênticas e verdadeiras. Isto pode ser visto no mais recente desfile que protagonizou   onde apresentou as suas tendências para a próxima Primavera/Verão e Outouno Inverno. Em “Mind Games”, a sua inspiração foram as mulheres independentes que saem de manhã para trabalhar mas que de noite, mesmo no carro, mudam de roupa e aproveitam para festejar. Uma mesma mulher, dois estilos bem diferentes mas perfeitamente conjugados por uma mulher moderna, cosmopolita e que se vestem para as 24 horas do dia ao mais alto nível. Das criações apresentadas na passarela, as cinturas altas, os vestidos fluidos e o contraste de cores entre o claro e o escuro foram as principais marcas que deixaram os presentes encantados.

Reconhecido tanto pelos seus pares como pelo público geral, Carlos Gil  foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, pelo trabalho feito  tanto em Portugal como no estrangeiro, para onde viaja frequentemente.

A educação é outra das grandes paixões de Carlos Gil e como tal, quando não está focado na criação e na ascensão da sua marca, é presença frequente na ETIC, onde através do curso de Produção de Moda transmite , aos alunos toda a experiência e conhecimentos que adquiriu ao longo dos anos que anseiam fazer um percurso semelhante ao iniciado pelo estilista.

Uma das novas apostas do designer português é a linha de produtos Carlos Gil Home. Esta transporta para a sua casa os melhores aromas do Oriente graças a um conjunto de velas, sabonetes e perfumes com aromas quentes e que trazem consigo uma sofisticação e modernidade que resulta de uma troca de ideias que levam-no a fazer sempre mais e melhor já há 22 anos.

É devido a uma carreira marcada por sucessos e onde a inovação e aposta em novas tendências são uma constante que Carlos Gil é a nossa aposta para o Prémio Moda 2019/2020 da revista Eles &Elas.

Golden Globes 2020

Golden Globes

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Na primeira grande cerimónia de prémios de 2020, o Golden Globes é possivelmente o prémio mais importante antes dos Óscares. Realizado no glamoroso Baverly Hilton Hotel teve como host habitual Ricky Gervais. Os vencedores foram os esperados 1917, Uma Vez Em Hollyhood e o ator Joaquim Phoenix com o filme Joker. Os looks foram mais recortados que o habitual e cores mais exuberantes que iluminaram a passadeira vermelha.

Sag Awards 2020

Sag Awards E A Noite De Um Actor Secundário

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Com os Parasitas a levarem o principal prêmio de melhor filme, Joaquim Pheonix e Rennee Zellweger, sim a atriz de o Diário de Bridget Jones a ganharem os prémios para melhor ator e actriz, foi Brad Pitt que acabou não só acabou por vencer o melhor ator secundário como ainda roubou o os holofotes principalmente com a sua interação com Jannifer Aniston nos Sag Awards 2020 (Screen Actors Guild).

Critics Choice Awards 2020

Uma noite cheia de brilho e celebridades no Critics Choice Awards

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Numa cerimónia que vai a caminho dos Óscares, tivemos uma passadeira vermelha repleta de estrelas em Santa Mónica nos Estados Unidos, numa noite onde Tarantino jogou em casa e venceu o prémio de melhor filme.

A grande estrela da noite no que toca à passadeira acabou por ser Zendaya vestida com duas peças assinadas pelo estilista Tom Ford, usando um vestido rosa choque que acabou por também chocar o padrão formal e trazer um tom mais leve em comparação com as outras figuras presentes.

Na lista de vencedores, “Era Uma Vez em… Hollywood” conquistou o prémio de melhor filme. O realizador Norte Americano ganhou assim mais uma aposta num dos filmes do ano, contando com a participação de Leonardo Di Caprio e Brad Pitt que também venceu o melhor ator secundário.

O Parasita que chocou os Oscars.

O Parasita que chocou os Oscars.

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4 prémios para a surpresa das surpresas, Parasitas de Bong Joon-ho deixou 1917 apenas com os prémios técnicos. A noite foi de derrota para Sam Mendes e para a Netflix. O serviço de streaming partiu com 24 nomeações, e apenas arrecadou duas. A passadeira vermelha, podia ter sido apelidado como passadeira verde, já que o tema sustentabilidade foi o principal destaque do início da cerimonia.

 

 

 

Numa noite que tudo parecia correr como esperado assim que Bradd Pitt subiu ao palco para receber o galardão de actor secundário, por (Era Uma Vez Em Hollyhood) antevia-se uma reedição das cerimónias que antecedem aos Oscars, onde como revelado nesta edição da Eles&Elas, houve uma enorme regularidade nas nomeações e vencedores. Joaquim Pheonix levava o melhor ator por Joker, Renee Zellweger por Judy, até que, para quebrar a monotonia Bong Joon-ho leva o prémio de melhor realizador, algo que parecia prometido ao inglês Sam Mendes. Como uma daquelas histórias de Tarantino onde tudo se revela no fim, o “Twist” final acabou por vir mesmo da boca de Jane Fonda, que anunciava por ultimo o prémio mais importante, o de melhor filme, um prémio quase “prometido” a Mendes até que o realizador coreano Joon-ho teve a audácia de fazer a clássica dobradinha com o melhor filme e realizador juntando o de melhor filme estrangeiro e melhor argumento original. O Coreano ainda enfrentou o elefante na sala e deixou agradecimentos a Tarantino e ao outro grande derrotado, Martin Scorcese, que acaba por ser a cara da derrota da Netflix, não trazendo uma única estatueta apesar das nomeações. O serviço de streaming que partia na pole position no que toca as nomeações acaba por trazer apenas algo relevante na melhor atriz secundaria de Laura Dern em Marriage Story.  A “redcarpet”, a fase inicial da cerimónia que faz as delicias dos espectadores de todo o mundo, teve como grande destaque o movimento “Red Carpet Green Dress”, impulsionado pela mulher do actor James Cameron, Suzy Amis Cameron. As tendências não variaram muito dos padrões clássicos e das cores branco, preto e cor de rosa. Os colares também foram um dos pontos brilhantes da noite, usados por Greta Gerwig, Florence Pugh, Gal Gadot e Charlize Theron, elas que foram eleitas pelo site dos Oscars as mais bem vestidas, assim como Natalie Portman, que trouxe um vestido preto Dior com os nomes das realizadoras femininas que este ano não foram nomeadas, sendo que o principal destaque da passadeira foi para Scarlett Johansson com um vestido prateado do estilista Oscar de la Renta.

7ª Edição dos Prémios E! Red Carpet

7ª Edição dos Prémios E! Red Carpet

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Lisboa voltou a encher-se de brilho para receber o maior evento do Canal E! em Portugal. A cerimónia de entrega dos Prémios E! Red Carpet 2020 contou com a presença de Lee Raftery – Diretor-geral da EMEA da NBC Universal International Networks) – e com a atuação da cantora lírica Liza Veiga. Os vencedores foram anunciados numa passadeira vermelha, repleta de estrelas, pelo ator Ricardo Carriço.

 

E os premiados de 2020 foram:

 

  • E! Revelação – Isabela Valadeiro;
  • E! Influencer – Ana Rita Clara;
  • ECarreira – Eunice Muñoz;
  • EMúsica – Mary N;
  • E! Icon – Leonor Borges;
  • E! Red Carpet Homem – Paulo Pires;
  • ERed Carpet Mulher – Cristina Ferreira;

 

Desde 2014 que os Prémios E! Red Carpet celebram o melhor da cultura pop portuguesa. Os jurados desta 7ª edição foram Conceição Queiroz, João Rolo, Luís Represas, Manuela Couto, Nuno Gama e Raquel Prates. A edição deste ano ficou ainda marcada por diversas novidades, entre elas, o E! Icon, um novo prémio concedido pelo público, através de uma votação online.